Ineficiência energética causou prejuízo de R$ 61,7 bilhões
Valor foi estimado pela Abesco para o período 2014-2016
Valor foi estimado pela Abesco para o período 2014-2016
De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (Abesco), esse é o valor estimado da potencial economia de energia que seria gerada em três anos (2014-2016) caso o Brasil não estive tão atrasado em relação às políticas de eficiência energética tanto no consumo industrial quanto no residencial.
São máquinas desatualizadas, lâmpadas de alto consumo e eletrodomésticos inadequados, as principais razões para que o país deixasse de economizar nos últimos três anos, 1,4 da produção da Usina de Itaipu em 2016, ou seja, o mesmo que deixar a hidrelétrica fora de funcionamento por mais de um ano.
Sem todo o desperdício, seria possível evitar a utilização de termelétricas durante os períodos de baixas nos reservatórios das hidrelétricas e diminuiria a necessidade de investimentos em ampliação das redes, fatores influenciam no aumento do custo da produção de energia elétrica e afeta diretamente o bolso do consumidor. O potencial de economia de energia nos últimos três anos (143.647GWh) é o suficiente para abastecer por um mês a cidade de São José dos Campos, que tem 533.000 habitantes; por seis meses cidades como Presidente Prudente, Mogi Mirim, Marília, Carapicuíba, Botucatu ou Bragança Paulista; e durante um ano inteiro, cidades como Águas de Lindóia ou Piracaia, todas no Estado de São Paulo.
De acordo com especialistas, o país investiu muito em fontes de energia renováveis nos últimos anos, porém não houve renovação nas plantas industriais. A empresas continuam a utilizar equipamentos antigos que demandam maior consumo de energia e até desperdiçam ela durante o processo. Em períodos de crise, como o que estamos vivendo, as empresas investem ainda menos na renovação de máquinas e produtos que propiciam maior eficiência energética . “A indústria não acompanhou a necessidade ambiental de reduzir o consumo de energia e investiu pouco nesta área, o que acaba exigindo mais energia para fazer o mesmo trabalho. O governo também precisa fomentar estes investimentos, criar programas de incentivos que encorajem empresários e gestores a modernizar suas empresas, além dos ganhos financeiros a longo prazo e sustentabilidade”, explica a empresa Armstrong , especializada em Soluções para Redução e Economia de Energia.
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